“Ucrânia Lança o Maior Ataque de Drones em Moscou: Três Mortos e Infraestrutura Danificada”

Em uma escalada significativa do conflito, a Ucrânia realizou o maior ataque de drones contra Moscou desde o início da guerra, resultando em três mortes, múltiplos feridos e danos consideráveis à infraestrutura da capital russa. Este ataque ocorreu poucas horas antes de negociações de paz programadas entre os Estados Unidos e a Ucrânia na Arábia Saudita.

Detalhes do Ataque

Na noite de 10 de março de 2025, a Rússia afirmou ter interceptado 337 drones ucranianos que visavam várias regiões, incluindo Moscou. O Ministério da Defesa russo relatou que, apesar das defesas aéreas terem abatido a maioria dos drones, alguns conseguiram atingir seus alvos, causando mortes e danos materiais significativos.

Entre os locais atingidos, destacam-se um estacionamento em Domodedovo e um apartamento no distrito de Ramenskoye. Além disso, os principais aeroportos de Moscou tiveram suas operações temporariamente suspensas, e serviços ferroviários sofreram interrupções devido aos ataques.

Reações e Implicações

O Kremlin expressou preocupação de que este ataque possa comprometer os avanços em direção a possíveis negociações de paz na Ucrânia. As autoridades russas acusaram Kiev de visar civis, o que poderia dificultar as discussões diplomáticas.

Por outro lado, a Ucrânia argumenta que o ataque visa pressionar a Rússia a aceitar uma proposta de cessar-fogo aéreo e naval, buscando equilibrar as condições para futuras negociações.

Contexto Histórico

Este não é o primeiro incidente envolvendo ataques de drones em Moscou. Em 10 de novembro de 2024, pelo menos 34 drones ucranianos atacaram a capital russa, levando ao fechamento temporário de três aeroportos e causando danos materiais.

Além disso, em 3 de maio de 2023, ocorreu um ataque de drones ao Kremlin, que, embora não tenha resultado em vítimas, aumentou as tensões entre os dois países.

O recente ataque de drones em Moscou representa uma escalada significativa no conflito entre Rússia e Ucrânia, ressaltando a urgência de soluções diplomáticas para evitar uma deterioração ainda maior da situação.