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Trump Mediação: Elon Musk e Rubio Trocam Farpa Sobre Futuro da Diplomacia Americana”

“Você quer eficiência ou um show de demissões?” – disparou Marco Rubio contra Elon Musk em uma reunião tensa na Casa Branca, presidida por Donald Trump na última quinta-feira (6), segundo fontes próximas ao governo. O embate expôs rachas na administração, enquanto Musk, líder da comissão de eficiência (DOGE), pressionava por cortes radicais no Departamento de Estado. Desde a posse em janeiro, Trump prometeu reduzir o funcionalismo público em 20%, meta abraçada por Musk com fervor tecnológico. Rubio, chefe da diplomacia, tenta preservar a máquina que negocia tratados globais. “Despedi 1.500 por aposentadoria antecipada. Devo recontratá-los para demiti-los de novo?” – ironizou Rubio, rebatendo as críticas de Musk, que acusou o departamento de ineficiência. Enquanto isso, Sean Duffy, secretário de Transporte, entrou na briga, acusando o DOGE de ameaçar controladores aéreos essenciais. Trump assistia, entre o bisturi e o machado.

A discussão esquentou quando Musk defendeu sua visão: “IA e dados mostram que 30% do Departamento de Estado é redundante”, disse, propondo automação para missões diplomáticas. Rubio retrucou com pragmatismo: “Negociações com a China não se fazem com robôs. Perdemos expertise que não recuperamos.” Sean Duffy elevou o tom, acusando o DOGE de tentar demitir controladores aéreos vitais: “Após três acidentes este ano, segurança não é negociável.” Musk chamou Duffy de “exagerado”, e o caos tomou conta até Trump intervir. “Vamos trazer diplomatas do MIT e drones para os céus”, declarou o presidente, tentando apaziguar. Fontes, porém, dizem que a harmonia foi forçada. Um analista político alertou: “O DOGE pode implodir se Musk insistir na linha dura.” Já um funcionário demitido lamentou: “20 anos de experiência jogados fora.” A Casa Branca nega atritos, mas o silêncio não convence.

Enquanto Trump insistia que “Elon e Marco se dão fantasticamente bem”, a tensão reverberava além da Casa Branca. Um aliado de Musk no Vale do Silício celebrou: “É a disrupção que o governo precisa – menos burocracia, mais ação.” Já um ex-diplomata demitido criticou: “Cortar 20% sem critério é amputar um braço para emagrecer.” Analistas veem o DOGE como um experimento arriscado: “Se Musk vencer, a administração vira startup; se Rubio prevalecer, a tradição resiste.” Os cortes já atingiram 40 mil funcionários, mas os resultados dividem. Trump, em coletiva nesta sexta (7), negou o confronto: “Eu estava lá – foi só uma conversa animada.” Ainda assim, o futuro da comissão de eficiência segue incerto. A pergunta paira: quem moldará a era Trump – o visionário excêntrico ou o político cauteloso? Nos corredores do poder, o bisturi afia-se para o próximo round.

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