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Trump critica a ONU e anuncia encontro com Lula na próxima semana

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a chamar a atenção mundial com seu discurso durante a Assembleia Geral da ONU. Em tom polêmico e repleto de críticas, o republicano confirmou que deve se reunir na próxima semana com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um encontro que pode redefinir as relações diplomáticas entre Brasil e EUA.

Críticas à ONU e ataques a aliados

No discurso, Trump acusou a ONU de não cumprir sua missão em resolver conflitos globais, afirmando que não recebeu qualquer ajuda da organização em negociações para encerrar guerras. O ex-presidente norte-americano ironizou a instituição ao dizer que dela só ganhou uma “escada rolante quebrada e um teleprompter ruim”.

Lula e as sanções contra o Brasil

Pouco antes, Lula havia criticado duramente as tarifas e sanções impostas por Washington ao Brasil. Em resposta, Trump afirmou que discutirá diretamente com o presidente brasileiro essas medidas, muitas delas ligadas ao processo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que a reunião seja marcada por debates sobre comércio, tarifas e diplomacia.

Reconhecimento da Palestina e guerra na Ucrânia

Trump também condenou a decisão de países como Reino Unido, Austrália, Canadá e França de reconhecer a Palestina como Estado, dizendo que isso seria uma “recompensa” ao Hamas pelos ataques de 7 de outubro.
Em outro momento, pediu que as nações europeias interrompessem a compra de petróleo da Rússia e acusou China e Índia de financiarem a guerra na Ucrânia.

Migração e mudança climática

O republicano criticou ainda a imigração irregular, afirmando que a Europa “está indo para o inferno” devido às fronteiras abertas. Para encerrar, negou a gravidade das mudanças climáticas e chamou a pegada de carbono de uma farsa inventada.

Impacto e expectativas

Este será o primeiro encontro oficial entre Trump e Lula após meses de atritos diplomáticos. O anúncio já gerou repercussões nos mercados: o real registrou valorização e o índice Bovespa avançou, refletindo o otimismo dos investidores sobre um possível alívio nas tensões comerciais.

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