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Salário mínimo deve subir para R$ 1.631 em 2026, prevê governo

O governo federal incluiu na proposta do Orçamento de 2026 a previsão de que o salário mínimo suba para R$ 1.631 a partir de janeiro, um aumento de R$ 113 sobre o valor atual de R$ 1.518. O reajuste considera a inflação acumulada até novembro de 2024 e segue a nova política de valorização do piso nacional, que garante aumento real acima da inflação.

Se confirmado, o novo valor passa a valer em janeiro e será pago aos trabalhadores a partir de fevereiro, representando uma alta de 7,44%.

Reajuste impacta milhões de brasileiros

Segundo o Dieese, o salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de pessoas no Brasil, incluindo trabalhadores formais, aposentados e beneficiários de programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Além de garantir mais renda direta, o reajuste fortalece o consumo interno e aumenta o poder de compra dos brasileiros, gerando efeitos indiretos na economia.

Custo maior para o governo

O aumento do mínimo, no entanto, pressiona as contas públicas. De acordo com cálculos oficiais, cada R$ 1 de reajuste gera impacto de aproximadamente R$ 400 milhões em despesas obrigatórias, já que benefícios previdenciários, abono salarial e seguro-desemprego não podem ser inferiores ao piso nacional.

Com mais gastos nessa área, o governo terá menos espaço para despesas discricionárias, o que pode afetar investimentos e políticas públicas.

O valor definitivo do salário mínimo de 2026 será conhecido em dezembro, após a divulgação do INPC de novembro, índice oficial usado para corrigir o piso salarial.

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