Lula fala sobre expectativa de encontro com Trump e reforça importância da relação Brasil-EUA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quarta-feira (24), em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU, sobre a expectativa de um possível encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Lula destacou que não há motivos para que Brasil e EUA mantenham atritos diplomáticos e ressaltou a necessidade de construir uma pauta positiva entre as duas maiores democracias do continente.
Lula e Trump: química política inesperada
Segundo o presidente brasileiro, o encontro com Trump, antes visto como improvável, aconteceu de forma surpreendente. Lula contou que ficou satisfeito quando o líder norte-americano reconheceu que havia uma “boa química” entre eles.
Para Lula, “a relação humana é 80% química e 20% emoção”, o que reforça a importância do diálogo direto entre os dois chefes de Estado.
Brasil e EUA: interesses em comum
Durante a coletiva, Lula destacou os diversos interesses que unem os dois países:
- Econômicos e empresariais
- Indústria e tecnologia
- Ciência e inovação digital
- Comércio e inteligência artificial
De acordo com o presidente, sendo as duas maiores economias das Américas, Brasil e Estados Unidos não deveriam viver em conflito. Pelo contrário, ele defendeu a criação de um ambiente de cooperação e desenvolvimento mútuo.
Paz e soberania como prioridades
Lula afirmou ter deixado claro a Trump que há muito a ser discutido, desde questões comerciais até a necessidade de garantir a paz global. O presidente também ressaltou que, embora exista abertura ao diálogo, a soberania brasileira e a defesa da democracia não são negociáveis.
Expectativa de novos encontros
O petista se mostrou otimista quanto à possibilidade de uma reunião mais aprofundada em breve, com foco em uma agenda positiva para ambos os países. “É isso que eu quero e acredito que ele também deve querer”, declarou.
Contexto da relação Brasil-EUA em 2025
O diálogo ocorre em meio a tensões diplomáticas recentes. As medidas econômicas de Trump, incluindo tarifas comerciais contra produtos brasileiros, ampliaram a pressão política entre os dois países. Nesse cenário, uma aproximação entre Lula e Trump poderia redefinir os rumos das relações bilaterais e abrir espaço para negociações estratégicas.
Conclusão
A expectativa de Lula para um encontro com Trump mostra o esforço do Brasil em manter canais abertos de diálogo e cooperação com os Estados Unidos. O resultado desse possível encontro poderá influenciar diretamente não apenas a política externa brasileira, mas também o comércio, a tecnologia e as alianças internacionais no continente.














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