Frei Gilson: Santo ou Vilão? A Polêmica que Divide o Brasil e Incendeia as Redes
Ele é o salvador da fé ou o profeta da discórdia? Aos 38 anos, Frei Gilson arrasta multidões em lives às 4h da manhã e milhões de seguidores nas redes — mas suas palavras estão jogando lenha na fogueira da polarização brasileira. Em plena Quaresma de 2025, o sacerdote da Congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo transformou orações madrugada adentro em um evento viral. Com 7 milhões de seguidores no Instagram e lives que chegam a 1 milhão de espectadores, ele é a nova face do catolicismo pop no Brasil — mas também um alvo em tempos de guerra cultural. Suas falas polêmicas, resgatadas por internautas, como ‘mulheres nasceram para curar a solidão do homem’ e ‘livrai o Brasil do comunismo’, incendiaram as redes. Enquanto a esquerda o chama de machista, bolsonaristas o defendem como mártir.

Mulheres nasceram para curar a solidão do homem”, disparou Frei Gilson em uma pregação, enquanto em outra live implorou: “Livrai o Brasil dos erros da Rússia e do comunismo”. As declarações, resgatadas por internautas, explodiram nas redes. No X, a esquerda reagiu com fúria: “Machista fascista!”, tuitou um usuário com milhares de curtidas.
Ele fala a verdade que a mídia esconde!”, defendeu outro, viralizando com #FreiGilson. Hashtags como #CancelFrei e #FreiVerdade dividem a plataforma, com memes e vídeos das falas acumulando milhões de views. Em Brasília, ao lado do frei José Lucas, ele reforçou: “Não permitais que os erros de Fátima se repitam aqui”. O colega completou: “Livra-nos do flagelo do comunismo”. O Brasil assiste a um racha: de um lado, indignação; do outro, devoção cega.
Mas nem tudo é polêmica: por trás das falas incendiárias, Frei Gilson construiu um império de fé. Suas músicas gospel, como hinos que ecoam em igrejas lotadas, e mensagens de esperança em lives madrugada adentro conquistam fiéis que o veem como um guia em tempos de incerteza. “Ele me ajudou a superar a depressão”, diz uma seguidora no Instagram, enquanto outro comenta: “É um santo moderno”. Com carisma e um microfone, ele mistura espiritualidade e espetáculo, atraindo até quem não liga para religião. Mas o que explica essa dualidade? Para alguns, o escândalo amplifica sua missão, transformando-o em mártir de uma guerra cultural. Para outros, é só oportunismo. Seja como for, milhões ainda cantam suas letras e rezam suas orações.
A Igreja Católica ainda não se pronunciou sobre Frei Gilson, mas o silêncio pode ruir a qualquer momento. Enquanto a Diocese de Santo Amaro observa, a direita o abraça como símbolo de resistência, com deputados bolsonaristas compartilhando suas lives. Já a esquerda exige boicote, acusando-o de propagar ódio disfarçado de fé. Nas redes, o embate segue: #FreiGilson soma milhões de menções, mas o cancelamento ganha força. E as consequências? Fiéis lotam suas missas, mas patrocinadores hesitam, e o risco de um processo ou sanção eclesiástica paira no ar. Uma pergunta ecoa: até onde vai o poder desse fenômeno digital?
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