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Edson Fachin afirma que STF seguirá firme

O ministro Edson Fachin, eleito presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (29) que comandará uma Corte que não vai “tergiversar” na defesa do Estado de Direito Democrático. A declaração foi feita durante o Seminário Internacional de Ciências Criminais, em São Paulo, onde o magistrado destacou a importância do diálogo e das críticas construtivas, mas reforçou o compromisso de proteger a Constituição.

Segundo Fachin, sua gestão à frente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) será marcada por responsabilidade institucional e firmeza em momentos de tensão política:

“O diálogo sempre é imprescindível, todas as críticas constroem, seja de que cariz forem, mas irei presidir um tribunal que não tem e não terá, de modo algum, tergiversado na defesa do Estado de Direito Democrático.”

Contexto da nova presidência do STF

Edson Fachin foi eleito em agosto para a presidência do Supremo, em votação simbólica, tendo o ministro Alexandre de Moraes como vice-presidente. A posse oficial está marcada para o dia 29 de setembro de 2025.

Com a mudança, Fachin também passará a presidir o CNJ, órgão responsável por fiscalizar e aprimorar a atuação do Judiciário em todo o país. Sua eleição ocorre em um período de intensos embates entre os Poderes, o que reforça o peso de sua promessa de defender a democracia e a estabilidade institucional.

Desafios da gestão de Fachin

Entre os principais desafios que o novo presidente do STF deve enfrentar estão:

  • Garantir a harmonia entre os Poderes, em um momento de alta polarização política.
  • Resistir a ataques à legitimidade do Judiciário, preservando a independência do Supremo.
  • Conciliar abertura ao diálogo com firmeza na aplicação da Constituição.

Importância para a democracia

A declaração de Fachin reforça o papel central do STF como guardião da Constituição e da democracia brasileira. Em um cenário político de disputas e pressões, a postura firme do tribunal tende a ser decisiva para manter o equilíbrio institucional do país.

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