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Mortes por Metanol em São Paulo: Polícia Investiga Bebidas

Cinco mortes e 22 casos suspeitos

Autoridades de São Paulo investigam uma série de intoxicações por bebidas adulteradas com metanol. Até agora, foram registradas cinco mortes suspeitas e 22 ocorrências entre confirmadas e em investigação. A gravidade do caso mobilizou órgãos de saúde, segurança e vigilância em diferentes níveis de governo.

Descoberta de fábrica clandestina em Americana

Em Americana, no interior paulista, policiais encontraram uma fábrica clandestina que produzia whisky, gin e vodka com rótulos de marcas famosas.

  • Duas pessoas foram presas em flagrante.
  • Mais de 18 mil itens foram apreendidos e encaminhados para perícia.

Governo cria gabinete de crise

Na capital, o governo estadual criou um gabinete de crise que reúne a Secretaria da Saúde, a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil. O grupo é responsável por monitorar novos casos e interditar estabelecimentos suspeitos.

Ação conjunta com o governo federal

O Ministério da Justiça determinou uma ação coordenada em todo o país. A Polícia Federal investiga a origem do metanol e possíveis redes de distribuição que podem ultrapassar os limites de São Paulo.

Possível ligação com crime organizado

Uma das hipóteses levantadas é o envolvimento do crime organizado. No mês passado, a Polícia Federal revelou que o PCC importava metanol ilegalmente para adulterar combustíveis. Agora, verifica se parte desse material foi desviada para a produção de bebidas falsificadas, com destaque para operações ligadas ao Porto de Paranaguá (PR).

Apesar das suspeitas, o governador de São Paulo negou indícios de participação do PCC. Autoridades estaduais reforçam que, até o momento, não há provas que conectem o crime organizado diretamente a este caso.

Protocolos de saúde e atendimento especializado

O governo federal estabeleceu um protocolo emergencial para hospitais e unidades de saúde:

  • Notificação imediata de casos suspeitos.
  • Atendimento especializado para intoxicações exógenas.
  • Capacitação de profissionais de saúde com orientações detalhadas do Ministério da Saúde.

Um problema antigo: falsificação de bebidas no Brasil

Segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação, uma em cada três garrafas de bebidas destiladas vendidas no Brasil é ilegal — falsificada, contrabandeada ou adulterada. O uso de metanol, extremamente tóxico, aumenta o risco de tragédias como a que atinge São Paulo.

Medidas preventivas imediatas

Diante do cenário, alguns clubes da capital paulista suspenderam temporariamente a venda de bebidas destiladas em bares e restaurantes de suas dependências. temporária da venda de bebidas destiladas em bares e restaurantes de suas dependências.

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