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Morre Paulo Soares, o “Amigão da ESPN”, aos 63 anos

Jornalista marcou época no jornalismo esportivo e deixa legado de carisma e profissionalismo

O jornalismo esportivo brasileiro perdeu uma de suas vozes mais queridas nesta segunda-feira. Paulo Soares, conhecido carinhosamente como “Amigão”, morreu aos 63 anos. Ícone da ESPN e lembrado pela parceria histórica com o também falecido Antero Greco, Soares deixa um legado de décadas de dedicação ao rádio e à televisão.

Trajetória marcante na TV e no rádio

paulo-soares-1 Morre Paulo Soares, o “Amigão da ESPN”, aos 63 anos

Paulo Soares se destacou nacionalmente como apresentador de esportes na ESPN, onde formou uma das duplas mais memoráveis do jornalismo esportivo ao lado de Antero Greco. Os dois dividiram a bancada em programas noturnos que conquistaram gerações de fãs, sempre com bom humor, conhecimento e entrosamento.

Além do trabalho na TV, o “Amigão” construiu uma sólida carreira no rádio. Atuou em emissoras importantes como a Rádio Globo e diversas rádios do interior de São Paulo, consolidando-se como narrador e comunicador versátil. Também foi editor de esportes do jornal O Estado de S. Paulo, reforçando seu compromisso com a informação de qualidade.

Coincidência triste com a morte de Antero Greco

A notícia da morte de Paulo Soares chega pouco mais de um ano após o falecimento de Antero Greco, seu grande parceiro profissional e amigo pessoal. Greco morreu em decorrência de um câncer no cérebro, e a perda de ambos representa um duro golpe para o jornalismo esportivo brasileiro, que via na dupla um símbolo de amizade, leveza e credibilidade.

Luta contra problemas de saúde

Nos últimos anos, Paulo Soares enfrentava complicações de saúde. Passou por cirurgias na coluna e esteve afastado do trabalho em alguns períodos. Apesar disso, sempre manteve a simpatia e o carinho que conquistaram colegas de profissão e admiradores do esporte em todo o país.

Repercussão e homenagens

Colegas de imprensa, amigos e fãs lamentaram profundamente a perda. A solidariedade se estende à família e aos companheiros de longa jornada de Paulo Soares. Sua partida deixa um vazio no jornalismo esportivo, mas também uma lembrança afetuosa de sua generosidade e de sua maneira única de se comunicar.

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