Entregadores de Aplicativos Fazem Novo Dia de Paralisação

Os entregadores de aplicativos em todo o Brasil entraram em seu segundo dia de paralisação nesta segunda-feira (1º de abril de 2025), reivindicando melhores condições de trabalho e reajustes nas taxas de entrega. O movimento, conhecido como “breque dos apps”, mobiliza trabalhadores em diversas capitais e cidades do país.

Motivos da Paralisação dos Entregadores

Os entregadores reivindicam principalmente:

• Aumento das taxas de entrega: Alegam que os valores pagos pelas plataformas são baixos e não acompanham a inflação.
• Melhoria nas condições de trabalho: Pedem por mais segurança e melhores políticas de suporte em caso de acidentes.
• Fim dos bloqueios indevidos: Muitos entregadores relatam que são desativados das plataformas sem justificativa clara.
• Transparência nos algoritmos: Exigem mais clareza sobre como funcionam as distribuições de pedidos.

Reunião com o iFood e Resposta da Empresa

No primeiro dia da greve (31 de março), um grupo de entregadores participou de uma reunião com representantes do iFood, uma das maiores empresas do setor. Segundo os manifestantes, a empresa não atendeu às reivindicações, o que motivou a continuidade da paralisação.

Em nota oficial, o iFood informou que está aberto ao diálogo e que estuda as demandas apresentadas. No entanto, não fez nenhum compromisso imediato com os entregadores.

Impacto da Greve para Consumidores e Restaurantes

A paralisação tem impactado consumidores e estabelecimentos comerciais, com atrasos e dificuldades na entrega de pedidos. Muitos restaurantes estão buscando alternativas, como sistemas próprios de entrega ou parcerias com outras plataformas.

O Futuro dos Entregadores de Aplicativos

O movimento dos entregadores reforça a necessidade de melhores condições para esses trabalhadores, que desempenham um papel fundamental na economia digital. Caso não haja respostas concretas das empresas, novas mobilizações podem ocorrer nos próximos meses.